Core Web Vitals: como melhorar as métricas que o Google usa para ranqueamento

SEO

15 de setembro de 2025
Escrito por:
Priscilla Jacovani
Co-Founder & Managing Partner
Compartilhar
core web vitals

Entenda o que são os Core Web Vitals, por que eles são importantes para o SEO e como otimizar seu site para alcançar melhores posições no Google.

Os Core Web Vitals são métricas definidas pelo Google para avaliar a experiência de navegação de um site. Elas medem aspectos como velocidade de carregamento, interatividade e estabilidade visual.

Em 2025, essas métricas continuam sendo decisivas para o ranqueamento, já que impactam diretamente a usabilidade. Um site lento, instável ou com elementos que demoram a responder pode afastar usuários e perder espaço nos resultados de busca.

Neste artigo, você vai entender o que são os Core Web Vitals, como cada métrica funciona e quais práticas aplicar para melhorar seu desempenho e garantir vantagem competitiva.

O que são Core Web Vitals?

O Google criou os Core Web Vitals como parte da iniciativa Web Vitals, visando definir padrões claros de qualidade de experiência do usuário.

Eles são compostos por três métricas principais:

  • LCP (Largest Contentful Paint): mede o tempo de carregamento do maior elemento visível na tela.
  • FID (First Input Delay): mede o tempo de resposta à primeira interação do usuário.
  • CLS (Cumulative Layout Shift): mede a estabilidade visual, ou seja, o quanto os elementos mudam de posição durante o carregamento.

Essas métricas, combinadas, ajudam o Google a entender se o site oferece uma experiência rápida, estável e agradável.

Por que os Core Web Vitals importam para o SEO?

  • Impacto direto no ranqueamento: desde 2021, os Core Web Vitals fazem parte do algoritmo de ranking.
  • Experiência do usuário: sites lentos ou instáveis aumentam a taxa de rejeição.
  • Conversões: páginas rápidas elevam engajamento e taxas de conversão.
  • Competitividade: em mercados saturados, detalhes técnicos podem ser o diferencial.

Na prática: dois sites com conteúdo similar podem ter posições diferentes no Google dependendo da qualidade de seus Core Web Vitals.

Como medir os Core Web Vitals?

Você pode usar várias ferramentas gratuitas e pagas para monitorar essas métricas:

  • Google PageSpeed Insights: análise completa de desempenho por URL.
  • Google Search Console (relatório de experiência de página): visão de problemas em larga escala.
  • Lighthouse: integrado ao Chrome DevTools, mostra relatórios detalhados.
  • WebPageTest: análise avançada de carregamento e renderização.
  • Chrome User Experience Report (CrUX): dados reais de usuários.

Como melhorar o LCP (Largest Contentful Paint)?

O LCP é o tempo necessário para renderizar o maior elemento visível da página, como imagens, banners ou blocos de texto.

Boas práticas para otimizar o LCP:

  • Compressão de imagens: use formatos modernos como WebP ou AVIF;
  • Lazy loading inteligente: carregue apenas o que aparece primeiro na tela;
  • CDN (Content Delivery Network): distribua conteúdo a partir de servidores mais próximos;
  • Otimização do servidor: reduza o tempo de resposta (TTFB);
  • Pré-carregamento de recursos críticos: fonts e imagens acima da dobra.

Como melhorar o FID (First Input Delay)?

O FID é o tempo entre a primeira interação do usuário (ex: clique ou toque) e a resposta do navegador.

Boas práticas para otimizar o FID:

  • Minificação de JavaScript: reduza código desnecessário;
  • Divisão de scripts (code splitting): carregue JS em partes menores;
  • Uso de Web Workers: transfira tarefas pesadas para threads paralelas;
  • Adie scripts não essenciais: carregue apenas quando o usuário interagir.

Como melhorar o CLS (Cumulative Layout Shift)?

O CLS mede a instabilidade visual da página, ou seja, quando elementos mudam de lugar durante o carregamento.

Boas práticas para otimizar o CLS:

  • Definir dimensões de imagens e vídeos: reserve espaço antes do carregamento;
  • Evitar anúncios injetados dinamicamente sem espaço definido;
  • Pré-carregamento de fontes: impede que textos “saltem” com mudança de tipografia;
  • Transições e animações suaves: evite mudanças bruscas de layout.

Checklist rápido para melhorar Core Web Vitals

✅ Comprima imagens e use formatos modernos;
✅ Use CDN para reduzir latência;
✅ Minifique e divida JavaScript;
✅ Adie scripts não essenciais;
✅ Defina dimensões fixas para imagens e vídeos;
✅ Pré-carregue recursos críticos (fonts, banners);
✅ Revise anúncios e elementos dinâmicos.

Ferramentas para monitorar melhorias:

  • Search Console → Relatório de Core Web Vitals;
  • PageSpeed Insights → métricas de cada URL;
  • Lighthouse → auditorias técnicas rápidas;
  • Screaming Frog → integração com APIs do PageSpeed;
  • New Relic ou Datadog → monitoramento contínuo.

Tendências de Core Web Vitals em 2025

  • Métricas novas em teste: Interaction to Next Paint (INP) pode substituir o FID;
  • IA aplicada à performance: ferramentas já sugerem correções automáticas;
  • Maior peso em mobile: desempenho mobile tende a valer ainda mais que desktop;
  • Integração UX + SEO: métricas técnicas cada vez mais associadas à jornada do usuário.

Core Web Vitals como diferencial competitivo

Os Core Web Vitals são requisitos técnicos que melhoram a experiência do usuário ao interagir com seu site.

Ao melhorar LCP, FID e CLS, você não só atende ao Google, mas também cria páginas mais rápidas, estáveis e eficientes.

Empresas que priorizam essas métricas em 2025 estarão à frente na disputa por visibilidade e conversões.

Se você quer otimizar os Core Web Vitals do seu site com estratégia e eficiência, fale com a equipe da follow55 e descubra como podemos levar seu SEO para o próximo nível.

Sobre o autor:
Priscilla Jacovani
Co-Founder & Managing Partner
Estrategista com visão de produto, tecnologia e negócios, lidera operações e posicionamento da follow55 com foco em crescimento, resultados e inovação.

Artigos relacionados

Nos mande uma mensagem!
Preencha os campos para iniciar a conversa
11:59