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Sitemap: o que é, para que serve e como impacta o SEO

5 de junho de 2024

O sitemap é um arquivo que organiza e lista todas as páginas de um site, ajudando os mecanismos de busca a entender sua estrutura. Ele é essencial para garantir que o Google encontre e indexe corretamente seu conteúdo.

Se você está investindo em SEO, mas sente que seu conteúdo ainda não está sendo encontrado pelo Google, o problema pode estar na forma como seu site é lido pelos robôs de busca — e é aí que entra o sitemap.

Apesar de parecer técnico demais à primeira vista, o sitemap é um recurso simples, porém estratégico. Ele atua como um guia de navegação para os mecanismos de busca, indicando quais páginas devem ser consideradas relevantes e quando foram atualizadas.

Neste artigo, você vai entender o que é um sitemap, como ele funciona, por que ele é fundamental para o SEO e quais são as melhores práticas para implementá-lo de forma eficiente.

O que é um sitemap?

Um sitemap (ou “mapa do site”) é um arquivo — geralmente em formato XML — que contém uma lista estruturada de todas as URLs relevantes de um site.

Ele informa ao Google (e a outros buscadores) quais páginas devem ser rastreadas e indexadas.

Pense nele como o “guia oficial” do seu site para os robôs de busca. Em vez de depender apenas do rastreamento por links, o sitemap facilita o trabalho dos mecanismos de busca, mostrando tudo o que você considera importante.

Para que serve um sitemap?

  • Facilita o rastreamento e a indexação de páginas;
  • Aumenta a visibilidade de conteúdos novos ou pouco linkados;
  • Ajuda em sites grandes, complexos ou com estrutura dinâmica;
  • Permite sinalizar atualizações de conteúdo (com data de modificação);
  • Melhora o SEO técnico e a comunicação com o Google Search Console.

Tipos de sitemaps

Agora que você viu sobre o que é mapa de site, é preciso entender sobre os tipos que encontramos. Para isso, elaboramos este tópico explicando a função de cada padrão, formato e tipos de sitemap. 

Mas antes de iniciar falando sobre cada parte, é preciso ressaltar que no ano de 2006, os buscadores, Google, Microsoft e Yahoo fizeram um acordo que estabeleceu um único padrão para o desenvolvimento dos sitemaps. 
O objetivo desse acordo era fazer com que a indexação dos sites fosse facilitada sem levar em conta a plataforma que o usuário optou. Para que você entenda melhor, confira a seguir quais são os tipos! 

Formatos estabelecidos por buscadores

Na questão dos padrões, os arquivos não compactados que ultrapassam o limite de 50MB ou possuem mais de 50 mil URLs listadas não serão aceitos pelo Google. 

A solução para tal situação é dividir o sitemap em vários arquivos de mapa de site. Uma sugestão para lidar com esse empecilho e ainda manter a organização é criar mapas por temas.

Com essa sugestão, além de proporcionar maior facilidade na identificação de problemas no processo, a indexação será enriquecida. 

Extensões

Existe a possibilidade de desenvolver sitemaps somente para publicações de e-commerce, vídeos, imagens ou notícias. Os recursos de pesquisa oferecem subdivisões exclusivas para tais conteúdos e, ainda é possível comunicá-los a necessidade de rankear o conteúdo em algumas subdivisões.

Para tal ação é necessário criar um sitemap a mais para cada tema. Porém, existe uma diferença para um novo arquivo, que são as extensões que atuam na permissão da incorporação de dados complementares.

Formatos

O buscador mais utilizado pelo público, que é o Google, aceita mapas de site dos mais variados formatos, por exemplo, XML, RSS, Atom 1.0, TXT e mRSS

O modelo mais simples é o TXT, que é um arquivo onde encontramos todas as URLs de um site listadas. Os demais formatos bem conhecidos devido os feeds de notícias, porém, possuem capacidade apenas de expor postagens recentes. 

O formato mais elaborado e completo é o XML, que além de sua função, informa os buscadores sobre informações complementares sobre mídia, que podem ser de grande importância. 

Como criar um sitemap?

Você pode criar sitemaps de forma manual ou com o auxílio de ferramentas. As mais comuns incluem:

  • Yoast SEO (plugin WordPress);
  • Screaming Frog SEO Spider;
  • XML-Sitemaps.com;
  • Rank Math;
  • Semrush Site Audit (para diagnóstico).

Depois de gerado, o sitemap deve estar disponível em uma URL pública como:
https://seudominio.com/sitemap.xml

E deve ser enviado via Google Search Console, na aba “Sitemaps”.

Sitemap e SEO: qual a relação?

O sitemap não é um fator de ranqueamento direto — mas é um aliado estratégico do SEO técnico. Isso porque ele:

  • Evita que páginas importantes fiquem de fora do índice;
  • Agiliza a descoberta de novos conteúdos;
  • Reflete a organização e saúde estrutural do site;
  • Reduz erros de indexação em sites com muitos níveis de navegação.

Além disso, ao enviar o sitemap pelo Google Search Console, você obtém insights valiosos sobre:

  • Quais foram ignoradas (e por quê);
  • Quantas páginas foram descobertas;
  • Quantas foram indexadas.

Problemas no SEO

Se mal configurado, o sitemap pode prejudicar o SEO em vez de ajudar. Veja os erros mais frequentes:

  • URLs com erro 404 ou redirecionamentos
  • Páginas no sitemap com “noindex”
  • Sitemap desatualizado (com conteúdo que não existe mais)
  • Uso de extensões sem metadados obrigatórios

Todos esses pontos são reportados em ferramentas como Google Search Console ou Semrush, e podem afetar diretamente a saúde do seu site.

Vantagens que um Sitemap garante ao SEO

Já que estamos falando sobre SEO, quais vantagens um mapa de site garante para quem atua nessa área? 

Os benefícios que um sitemap oferece para a otimização de mecanismos de buscas incluem a contribuição para varredura de crawlers. Assim, demonstram maior autoridade ao site e ainda aproveitam de vários outros benefícios. 

Confira abaixo os principais benefícios relacionados ao SEO: 

  • Comunicação sobre as atualizações de conteúdos que subiram ao site;
  • Releitura dos rastreadores de forma certeira e completa;
  • Indexação de páginas feita com mais facilidade.

Melhores práticas para um sitemap eficiente

  • Atualize sempre que novas páginas forem criadas;
  • Remova URLs inválidas ou duplicadas;
  • Garanta que todas as páginas listadas estejam funcionando;
  • Não inclua páginas com status “noindex”;
  • Submeta novamente no GSC sempre que fizer alterações relevantes.

Quando o sitemap é indispensável?

  • Sites com grande volume de páginas (e-commerce, portais, blogs);
  • Sites novos, com poucos backlinks;
  • Estruturas complexas ou com conteúdo dinâmico;
  • Empresas que publicam frequentemente conteúdos estratégicos;
  • Marcas que priorizam SEO técnico como canal de aquisição.

Sitemap é estratégia invisível, mas poderosa

Um sitemap bem estruturado é como um guia silencioso que mostra ao Google exatamente onde encontrar valor no seu site.

Ele não substitui o bom conteúdo nem a arquitetura interna, mas é um reforço técnico essencial para garantir que todo seu trabalho de SEO seja aproveitado ao máximo.

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Priscilla
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